quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

O POETA DA RUA "NATO" AZEVEDO



O poeta "Nato" Azevedo sobrevive recolhendo coisas pelas ruas da cidade e as vendendo em praças públicas. Participa da coletânea "A Poesia Contemporânea de Ananindeua" - (A Poesia urbana na Amazônia), editada pelo Blog "SEM LIVROS"
natoazevedo@yahoo.com.br



O Poeta por êle mesmo:






Carioca de 1º/10/1952, faço poesias desde os 15 anos e contos & crônicas a partir de l988, tendo publicado mais de 50 textos nos jornais de Belém e Ananindeua, cidade vizinha. Membro da UBT-Belém (União Bras. de Trovadores) e da ALA-A (Assoc. de Letras e Artes de Ananindeua) fui vencedor em 9 concursos nacionais de poesia/contos, tenho 51 Menções Honrosas em eventos literários de vinte cidades em 11 Estados e 210 textos em jornais culturais e revistas de 52 cidades em 9 Estados. Estou em 14 coletâneas literárias de 4 Estados, principalmente em obras da IGAÇABA Prod. Culturais, da cidade de Roque Gonzales/RS. Sou compositor de MPB, sambas e rocks sem maiores méritos, fazendo também versões de hits de grandes bandas roqueiras.Lancei artesanalmente (Edição do Autor, em xerox) PALAVRAS AO VENTO, livreto de poemas & canções com mais de 80 cópias, em 4/1986; coordenei a coletânea com 16 poetas de Vigia/PA, "Livrencontro", em fev./1987, com mais de 200 cópias e editei "QUASE NADA...""miscelânea" com 60 exemplares, em 9/1988.A partir de dez.1999 produzi o folheto "Jardim de Trovas" nº 0 e 1 (este em nov./2000) e o nº 2, hoje com mais de 500 cópias já enviadas para todo o país, desde junho/2002.Entre 1990/92 organizei shows anuais em teatros de Belém com artistas de Ananindeua, além de fundar (em 1988, com meu irmão gêmeo Renato) e presidir o CCCP - Centro Cultural de Capoeira do Pará, controverso marco extinto em 6/1992, no qual expedi mais de 300 ofícios diversos defendendo uma visão artítisca dessa luta.Aguardo a futura (?!) publicação de "QUASE NADA...", estreando como contista e registro as minhas memórias em "AQUELAS TARDES TRISTES...", com cenas da infância no Sul (PR/SC) e "momentos" amazônicos.
C O N F I T E O R (trechos do Prefácio original)
(...) Sinceramente, não sei porque escrevo! Alguns dos grandes nomes de nossas letras já afirmaram que o fazem por angústia. Outros mais, quando o momento de inspiração os invade e a vontade de escrever se torna irresistível. Affonso Romano de Sant'Anna deixou para a posteridade definição magistral:"quem escreve, o faz para não morrer; quem lê, lê para imaginar que vive" ! De minha parte, o que me move são dois sentimentos tanto opostos quanto indistintos. O intuito, mesmo velado, de apontar êrros, de corrigir o Mundo e, paralelamente, um desejo sutil de "vendetta" diante da impotência (ou inconsciência) geral frente aos fatos da Vida.Escrever se torna bem menos prazer e lazer do que desabafo indignado (e, por vezes, virulento) por tantos "sapos" e "pepinos" que o Destino nos põe no prato da existência, mesmo quando se está farto. (...)Por que escrevo... quando na realidade deveria estar procurando um trabalho ou uma ocupação que me desse o sustento? Por que escrevo... se acredito, como o personagem de William Shakespeare, que "palavras são palavras e nada mais que palavras"? Por que escrevo... se sei que os livros não mudam sequer as pessoas, quanto mais esse vasto e miserável Mundo? Por que escrevo... se ninguém (exceto eu mesmo) me lê, como sucedeu a tantos antes de mim, como sucederá "per omnia saecula" se o Mundo continuar seguindo seu imutável curso?Sinceramente, não sei porque escrevo !Há, é claro, a satisfação do texto bem escrito, do conto bem acabado, com comêço e meio... que o fim é sempre uma incógnita, mesmo para o escritor, acreditem se quiserem. Pode existir até uma pontinha de inútil vaidade, quando momentâneamente se atinge a tão almejada perfeição, mas tudo acaba logo que se fecha a gaveta, assim que guardamos a pasta de originais, registro & memória que só o Tempo tocará dali por diante, com seus dedos apodrecidos. (...) A OBRA DE NATO NA NAT.
http://www.overmundo.com.br/perfis/colaboracoes_publicadas.php?autor=18884

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

O POETA MALDITO "Paulo Leminski"



POESIA
Paulo Leminski
I
Confira tudo
que respira
conspira
II
Tudo é vago e muito vário
meu destino não tem siso,
o que eu quero não tem preço
ter um preço é necessário,
e nada disso é preciso
III
Cinco bares, dez conhaques
atravesso são paulo dormindo dentro de um táxi
IV
isso de querer ser exatamente aquilo que a gente é
ainda vai nos levar além
V
O paulo leminski é um cachorro louco
que deve ser morto a pau a pedra
a fogo a pique
senão é bem capaz do filhodaputa
de fazer chover em nosso piquenique


Paulo Leminski nasceu aos 24 de agosto de 1944 na cidade de Curitiba, Paraná. Em 1964, já em São Paulo, SP, publica poemas na revista "Invenção", porta voz da poesia concreta paulista. Casa-se, em 1968, com a poeta Alice Ruiz. Teve dois filhos: Miguel Ângelo, falecido aos 10 anos; Áurea Alice e Estrela. De 1970 a 1989, em Curitiba, trabalha como redator de publicidade. Compositor, tem suas canções gravadas por Caetano Veloso e pelo conjunto "A Cor do Som". Publica, em 1975, o romance experimental "Catatau". Traduziu, nesse período, obras de James Joyce, John Lenom, Samuel Becktett, Alfred Jarry, entre outros, colaborando, também, com o suplemento "Folhetim" do jornal "Folha de São Paulo" e com a revista "Veja". No dia 07 de junho de 1989 o poeta falece em sua cidade natal. Paulo Leminski foi um estudioso da língua e cultura japonesas e publicou em 1983 uma biografia de Bashô. Sua obra tem exercido marcante influência em todos os movimentos poéticos dos últimos 20 anos. Seu livro "Metamorfose" foi o ganhador do Prêmio Jabuti de Poesia, em 1995. Em 2001, um de seus poemas ("Sintonia para pressa e presságio") foi selecionado por Ítalo Moriconi e incluído no livro "Os Cem Melhores Poemas Brasileiros do Século", Editora Objetiva — Rio de Janeiro.

O POETA NEGRO " CRUZ E SOUZA"



Cruz e Sousa (1861 - 1898)
João da Cruz e Souza nasceu em 21 de novembro de 1861 em Desterro, hoje Florinaopolis, Santa Catarina. Seu pai e sua mãe, negros puros, eram escravos alforriados pelo marechal Guilherme Xavier de Sousa. Ao que tudo indica o marechal gostava muito dessa família pois o menino João da Cruz recebeu, além de educação refinada, adquirida no Liceu Provincial de Santa Catarina, o sobrenome Sousa.
Apesar de toda essa proteção, Cruz e Souza sofreu muito com o preconceito racial. Depois de dirigir um jornal abolicionista, foi impedido de deixar sua terra natal por motivos de preconceito racial. Algum tempo depois é nomeado promotor público, porém, é impedido de assumir o cargo, novamente por causa do preconceito. Ao transferir-se para o Rio, sobreviveu trabalhando em pequenos empregos e continuou sendo vítima do preconceito. Em 1893 casa-se com Gravita Rosa Gonçalves, que também era negra e que mais tarde enlouqueceu. O casal teve quatro filhos e todos faleceram prematuramente, o que teve vida mais longa morreu quando tinha apenas 17 anos. Cruz e Souza morreu em 19 de março de 1898 na cidade mineira de Sítio, vítima de tuberculose. Suas únicas obras publicadas em vida foram Missal e Broquéis.
Cruz e Souza é, sem sombra de dúvidas, o mais importante poeta Simbolista brasileiro, chegando a ser considerado também um dos maiores representantes dessa escola no mundo. Muitos críticos chegam a afirmar que se não fosse a sua presença, a estética Simbolista não teria existido no Brasil. Sua obra apresenta diversidade e riqueza. De um lado, encontram-se aspectos noturnos, herdados do Romantismo como por exemplo o culto da noite, certo satanismo, pessimismo, angústia morte etc. Já de outro, percebe-se uma certa preocupação formal, como o gosto pelo soneto, o uso de vocábulos refinados, a força das imagens etc. Em relação a sua obra, pode-se dizer ainda que ela tem um caráter evolutivo, pois trata de temas até certo ponto pessoais como por exemplo o sofrimento do negro e evolui para a angústia do ser humano. Poemas:Inefável Vida ObscuraTristeza do InfinitoMúsica da MorteAcrobata da DorSinfonias do OcasoDilaceraçõesFlor do MarDança do VentreVelhas TristezasEncarnaçãoBraços SideraçõesAntífonaBiblioteca On-lineBroqueisFaróisO Livro DerradeiroÚltimos Sonetos

terça-feira, 3 de julho de 2007

JOVENS POETAS NEGROS



PRÓXIMO "LANÇAMENTO DOS SEM LIVROS"

Livro 'Entre Sem Bater - Ditos e Não Ditos'


Livro de Rui Santana 'Entre Sem Bater - Ditos e Não Ditos' revive o talento do Barão de Itararé.

E o Humor e ironia dos dias atuais (Edição Sem livros)O escritor baiano Rui Santana decidiu que seu quarto livro seria uma homenagem a um ídolo, o escritor e jornalista gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, mais conhecido como Barão de Itararé, pseudônimo com o qual assinou muitos textos em publicações um tanto quanto irreverentes. O livro “Entre Sem Bater - Ditos e Não Ditos” (assinado por Rui como “Barão de Irará”, uma referência ao município onde nasceu.
O Barãom conhecido por ser uma figura carismática e sarcástica a cada opinião lançada, suas frases, sempre carregadas de conteúdo nas entrelinhas, se tornaram famosas. “Ele era um jornalista e humorista, por assim dizer, dos anos 20, 30, 40. Ele sempre falava de política de uma forma que atingia a todos, porque colocava uma dose de humor nas críticas que fazia. Além disso, foi o primeiro a chamar atenção para o problema da febre aftosa, e chegou até a estudar sobre o assunto”, revela Rui, contando também que o “Barão” chegou a entrar na escola de Medicina, mas abandonou os estudos no quarto ano por conta de um derrame que sofreu.O livro de Rui, como ele mesmo diz, fala sobre tudo. “Fala de política, de futebol, da Bahia, do carnaval e tem até receitas de comida. E isso tudo misturado com charges do Daniel Silva, pra tornar o livro mais atraente, mais leve. Esse ano o ‘Barão’ completa 35 anos de morte, e eu quero, com esse livro, mostrar o quanto os textos dele ainda são atuais, como ele tinha esse dom de saber falar sobre vários assuntos sem se tornar chato, quadrado ou entediante. O bom humor, a ironia e o sarcasmo eram as armas dele na hora de mostrar a realidade do país nos textos que escrevia”, reforça o autor. para adquiri:
semlivros@hotmail.com

Janela de Maio


Janela de Maio é o primeiro livro de Atnagóras Lopes.
A autor é hoje presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Belém e Ananindeua e há dez anos milita no PSTU, partido pelo qual já foi candidato a Prefeito de Belém e Governador do Estado do Pará; As páginas poéticas desta obra são, portanto, uma coletânea produzida no tempo “inventado” por este ativista social que em meio às orações, passeatas, botecos e amigos, lavrou em versos seus sonhos e alguns momentos vividos que encontram-se agora expostos na forma de livro. Edição Sem Livros. Contatos : semlivros@hotmail
.com

Poemas "Babacas" de um "Babaca"


Poemas "Babacas " de um "Babaca" Autor Wilson Santos
São 54 poemas que falam tanto de amor como de desamor, de sonho e de angústiaO poeta paraense Wilson Santos lançou livro de poemas intitulado 'Poemas Babacas de um Babaca'. Dois temas delicados aparecem nos seus versos: amor e desamor. Ele explica que entre inúmeras composições poéticas de sua autoria, ele selecionou 54 poemas e produziu o livro. Sorriso e sofrimento. Sonho e angústia. São diversos os temas das poesias de Wilson Santos, que escreveu todas elas após o término de um namoro. 'A minha poesia é de fácil compreensão e que tem um sentido ...', diz o poeta, que tem recebido uma boa acolhida por parte de homens e de mulheres que já passaram por essa experiência amorosa. 'Uma senhora pediu até para ficar com uma das minhas composições', acrescenta. Para ele, os seus versos são grandes desabafos. E são escritos a partir de idéias que surgem em qualquer momento do dia ou da noite. 'Quando eu tenho alguma idéia, escrevo na caixa de rascunhos do meu celular. Em seguida, a partir dessa idéia componho os versos na tela do computador', explica ele sobre o seu processo de criação.O livro 'Poemas Babacas de um Babaca', editado pelo escritor Baiano Rui Santana, (sem livros) é entremeado de ilustrações criadas pelo desenhista Igor C. Galvão Valente. São 13 ilustrações que mostram cupidos, a noite e a oração, por exemplo. Os versos que compõem essa obra literária começaram a ser produzidos no início do ano passado e o livro foi idealizado no mês de janeiro deste ano. 'Recebi um incentivo muito grande por parte das pessoas que passaram a ler os meus poemas', relata Wilson Santos. Edição Sem livros.

LIVRO DE POESIAS "DESCOMPASSO"


O Livro de Poesias “Descompasso” Autor: Rui Santana Poesias e Saudades este e primeiro livro editado pelos “Sem livros” com a colaboração de Eduardo Santos maior editor de livros artesanais do mundo está no livro de recordes