terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Vladimir Maiakóvski


"Brilhar para sempre,

brilhar como um farol,

brilhar com brilho eterno,

gente é para brilhar,

que tudo mais vá para o inferno,

este é o meu slogan e o do sol".

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ISSO A REDE GLOBO NÃO DIVULGA NUNCA ! ! ! DIVULGEM!


Recebemos esse email do Dr. Oliviomar Barros, um Maranhese de Placas, e um lutador como nós da cultura mundial.


Uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre, mas que está prestes a ser desativada por falta de acessos. Imaginem um lugar onde você pode gratuitamente:
· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ; · escutar músicas em MP3 de alta qualidade; · Ler obras de Machado de Assis Ou a Divina Comédia; · ter acesso às melhores historinhas infantis e vídeos da TV ESCOLA · e muito mais....Esse lugar existe! O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso,basta acessar o site:
www.dominiopublico.gov.br Só de literatura portuguesa são 732 obras! Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno. Vamos tentar reverter esta situação, divulgando e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.Divulgue para o máximo de pessoas!
Atenciosamente,

Oliviomar Barros




segunda-feira, 16 de novembro de 2009

O encerramento da XIII Feira Pan-Amazônica do Livro não podia ser melhor, com o mestre da dramaturgia nordestina Ariano Suassuna


O encerramento da XIII Feira Pan-Amazônica do Livro não podia ser melhor, com o mestre da dramaturgia nordestina Ariano Suassuna, ele falou sobre coisas bonitas e passou experiência de vida para alguém que descreve a Vida. O mestre trouxe um presente para o público que lotou o auditório Machado de Assis no Hangar: o grande violeiro e repentista nordestino Oliveira de Panela, o ícone da música nordestina de raiz.
Suassuna é o autor de clássicos que viraram filmes e minisséries como "Romance da Pedra do Reino" e também "O Príncipe do Sangue do Vai e Volta", “ Auto da Compadecida”, entre outros.

A Feira deixou saudades! Os sambistas, quando acaba o carnaval, já pensam no próximo ano, os católicos paraenses no próximo Círio, e os escritores, poetas, estudantes, livreiros/editoras e artistas em geral já devem estar pensando na próxima Feira Pan-Amazônica do Livro. Foram 9 dias que para muitos serviram como uma lição de vida e a Vida, dentro dos livros, nunca acaba. Há uma certeza que fica, é que esse evento aqui no Pará irá ficar no calendário da literatura e da cultura nacional. Quando passar os anos, os estudiosos estarão estudando esse evento e a sua importância para o povo do Brasil, o nível de organização das equipes, que construíram esse momento deve ser referência para as próximas Feiras do Livro Brasil afora.

O Governo do Estado -- através da Secretária de Cultura e do HANGAR-Centro de Convenções da Amazônia -- estão de parabéns.
A equipe do BlogSemlivros, que circulou pela Feira fazendo entrevista com escritores, poetas, público, livreiros, etc, sentiu de perto os elogios feitos aos organizadores da XIII Feira Pan-Amazônica do Livro. Esse espaço se sente orgulhoso de ter participado e colaborado para divulgação desse evento. Com a experiência que temos de Feiras e Bienais, sem sombra de dúvida podemos afirmar que a Feira do Livro do Pará hoje é uma das melhores do Brasil.

Entrevista com a Jornalista Siane Neno " A Feira já está na sua XIII edição e é um sucesso que vem se repetido a cada ano"

Blog semlivros – Siane Neno, vc está relançando o livro “De Salto Alto”, que é a coletânea de crônicas que vc escrevia para um jornal aqui do Pará. Conte um pouco de como surgiu a ideia do livro.


Siane Neno – Eu comecei a escrever a coluna De Salto Alto, no jornal Liberal, em 1994. Eram crônicas sobre futebol, tratava de diversos assuntos, tendo o futebol como principal tema, mas também literatura, música, cinema. Tratava de assuntos e atualidades ligados ao futebol com olhar feminino. Aí, no final do ano 2000 eu resolvi lançar esse livro. Agora aproveitei a ocasião da XIII Feira Pan-Amazônica do Livro para estar aqui apresentando outra vez esse livro ao público.


Blog semlivros – O livro está disponível nas livrarias de Belém?

Siane Neno – Como foi lançado em 2000, ele se esgotou. Agora, com uma nova tiragem, estarei colocando à venda nas principais livrarias de Belém, para que o público possa ter acesso à obra.

Blog semlivros – Como jornalista e escritora, qual é seu olhar sobre a XIII Feira Pan-Amazônica do Livro?


Siane Neno - É muito bom e gratificante. Belém é muito carente de eventos desse tipo, onde o público possa ter acesso a grandes publicações, a um preço mais em conta. É bom ver crianças visitando, tendo acesso à leitura, tomando gosto pela leitura, vindo com seus pais, e ver que a feira não foi só uma empolgação do público no início,a Feira já está na sua XIII edição e é um sucesso que vem se repetindo a cada ano.


Blog semlivros - Obrigado

Secretário de Cultura Edilson Moura "A Feira Pan-Amazônica hoje é um encontro de pessoas para debater temas nacionais e locais".



Blog Semlivros – Secretário, a XIII Feira Pan-Amazônica do Livro foi o grande acontecimento literário e cultural nacional da semana. Sites, jornais e outros meios de comunicação a nível local e nacional colocaram a Feira entre as 4 melhores do país. O que representa a feira do livro para literatura e cultura nacional?

Edílson Moura
– Na verdade a Feira se tornou um Projeto bem maior que a comercialização de livros, a Feira Pan-Amazônica hoje é um encontro de pessoas para debater temas nacionais e locais. Tivemos a preocupação de trazer grandes nomes da literatura nacional e grandes nomes da literatura paraense e valorizar os escritores da terra e, além do debate literário, tivemos uma ampla programação voltada para o teatro, cinema e música, com grandes artistas nacionais, transformando a feira em um grande ponto de encontro da literatura e da cultura nacional.

Blog Semlivros - E em números, Secretário?
Edílson Moura - Primeiro, a feira teve 178 Stands. E acredito que tenha movimentado mais de R$ 30 Milhões pela diversidade de produtos oferecidos.

Blog Semlivros - Obrigado.

domingo, 15 de novembro de 2009

Entrevista com Jorge Calderaro um dos Coordenadores do stand dos Escritores Paraenses na XIII Feira Pan-Amazônica do Livro.

“O governo do estado através do governo Ana Júlia, tem nós proporcionado, através da SECULT, pelo secretário Edílson Moura um espaço democrático.... para expor e vender nossos livros ..dos escritores paraenses” Jorge Calderaro Escritor Paraense.



XIII Feira Pan-Amazônica do Livro Fotos













Hoje é dia do Mestre Ariano Suassuna no encerramento da XIII Feira Pan-Amazônica do Livro


Ariano Vilar Suassuna, advogado, professor, teatrólogo e romancista, desde 1990 ocupa a cadeira número 32 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é Araújo Porto Alegre, o Barão de Santo Ângelo (1806-1879).

Filho de João Suassuna e de Rita de Cássia Villar, Ariano estava com um pouco mais de três anos quando seu pai, que havia governado o Estado no período de 1924 a 1928, foi assassinado no Rio de Janeiro, em conseqüência da luta política às vésperas da Revolução de 1930.

No mesmo ano, sua mãe se transferiu com os nove filhos para Taperoá, onde Ariano Suassuna fez os estudos primários. No sertão paraibano Ariano se familiarizou com os temas e as formas de expressão que mais tarde vieram a povoar a sua obra.

Em 1942, a família se mudou para Recife e os primeiros textos de Ariano foram publicados nos jornais da cidade, enquanto ele ainda fazia os estudos pré-universitários. Em 1946 Ariano iniciou a Faculdade de Direito e se ligou ao grupo de jovens escritores e artistas que tinha à frente Hermilo Borba Filho, com o qual fundou o Teatro do Estudante Pernambucano. No ano seguinte, Ariano escreveu sua primeira peça, "Uma Mulher Vestida de Sol", e com ela ganhou o prêmio Nicolau Carlos Magno.

Após formar-se na Faculdade de Direito, em 1950, passou a dedicar-se também à advocacia. Mudou-se de novo para Taperoá, onde escreveu e montou a peça "Torturas de um Coração", em 1951. No ano seguinte, voltou a morar em Recife. O Auto da Compadecida (1955), encenado em 1957 pelo Teatro Adolescente do Recife, conquistou a medalha de ouro da Associação Brasileira de Críticos Teatrais. A peça o projetou não só no país como foi traduzida e representada em nove idiomas, além de ser adaptada com enorme sucesso para o cinema.

No dia 19 de janeiro de 1957, Ariano se casou com Zélia de Andrade Lima, com a qual teve seis filhos. Foi membro fundador do Conselho Federal de Cultura, do qual fez parte de 1967 a 1973 e do Conselho Estadual de Cultura de Pernambuco, no período de 1968 a 1972.

Em 1969 foi nomeado Diretor do Departamento de Extensão Cultural da Universidade Federal de Pernambuco - UFPE, ficando no cargo até 1974.

Ariano estava sempre interessado no desenvolvimento e no conhecimento das formas de expressão populares tradicionais e, no dia 18 de outubro de 1970, lançou o Movimento Armorial, com o concerto "Três Séculos de Música Nordestina: do Barroco ao Armorial", na Igreja de São Pedro dos Clérigos e uma exposição de gravura, pintura e escultura.

O escritor também foi Secretário de Educação e Cultura do Recife de 1975 a 1978. Doutorou-se em História pela Universidade Federal de Pernambuco, em 1976 e foi professor da UFPE por mais de 30 anos, onde ensinou Estética e Teoria do Teatro, Literatura Brasileira e História da Cultura Brasileira.

Seu "Romance da Pedra do Reino e o Príncipe do Sangue do Vai e Volta" publicado originalmente em 1971 teve a primeira edição. Relançado somente em 2005 teve sua segunda edição esgotada em menos de um mês, o que é uma coisa rara para um volume de quase 800 páginas.

O Escritor Laurentino Gomes autor do Livro 1808, deu uma aula sobre a Família Real Portuguesa e o Brasil Império, na XIII Feira Pan-Amazônica


Ontem (14/11) O Jornalista e escritor paranaense autor do livro 1808, deu uma aula-palestra, para o público que estava presente no auditório Inglês de Souza na XIII Feira Pan-Amazônica do Livro em Belém do Pará.

Alguns trechos da Palestra:


Até então, o Brasil ainda não existia. O Brasil foi descoberto em 1500, mas, de verdade, só foi inventado como país em 1808. Foi quando a família real portuguesa chegou ao Rio de Janeiro fugindo das tropas do imperador francês Napoleão Bonaparte.”. Afirmou; “Pelo menos, não como é hoje: um país integrado, de dimensões continentais, fronteiras bem definidas e habitantes que se identificam como brasileiros. Até 1807, era apenas uma grande fazenda, de onde Portugal tirava produtos, que levava embora. Ou seja, uma colônia extrativista, sem qualquer noção de identidade nacional”.

Citando um trecho do seu livro Laurentino Gomes diz “ A vinda da corte iria transformar radicalmente esse cenário. Em apenas treze anos, entre a chegada e a partida da corte, o Brasil deixou de ser uma colônia atrasada, proibida e ignorante para se tornar uma nação independente. Nenhum outro período da história brasileira testemunhou mudanças tão profundas, tão decisivas – em tão pouco tempo”

Fez uma comparação com os dias atuais e a fuga de D. João VI de Portugal “Imagine que, um dia, os brasileiros acordassem com a notícia de que o presidente da República havia fugido para a Austrália, sob a proteção de aviões da Força Aérea dos Estados Unidos. Com ele, teriam partido, sem aviso prévio, todos os ministros, os integrantes dos tribunais superiores de Justiça, os deputados e senadores e alguns dos maiores líderes empresariais. E mais: a esta altura, tropas da Argentina já estariam marchando sobre Uberlândia, no Triângulo Mineiro, a caminho de Brasil”, e foi assim que os portugueses reagiram na manhã de 29 de novembro de 1807, quando circulou a informação de que a rainha, o príncipe regente e toda a Corte estavam fugindo para o Brasil sob a proteção da Marinha Britânica"....


O Retorno


“Os treze anos em que D. João VI permaneceu no Rio de Janeiro foram de fome e grandes sofrimentos para o povo português. Entre 1807 e 1814, Portugal perdeu meio milhão de habitantes. Um sexto da população pereceu de fome, ou nos campos de batalha, ou simplesmente fugiu do país. Nunca, em toda sua história, o país havia perdido um número tão grande de habitantes em tão pouco tempo. Os treze anos em que D. João VI permaneceu no Rio de Janeiro foram de fome e grandes sofrimentos para o povo português”. O livro 1808 do Escritor Laurentino Gomes que relata essas Histórias é hoje um dos livros mais vendidos no Brasil.

sábado, 14 de novembro de 2009

XIII Feira Pan-Amazônica do Livro fotos 14/11 escritores e poetas



































































XIII Feira Pan-Amazônia do Livro, Entrevista com o Escritor Domingos Conceição

Entrevista com o Escritor Abilio Pacheco organizador do livro Antologia Literária Cidade que réune 103 escritores. Na XIII Feira Pan-Amazônica

Entrevista com Professor Alfredo Garcia Editor do Blog da XIII Feira Pan-Amazônica do Livro em Belém do Pará

O Escritor Laurentino Gomes Hoje (14/11) na XIII Feira Pan-Amazônica do Livro em Belém do Pará



Laurentino Gomes, paranaense de Maringá, nasceu em 1956. É jornalista forma-do pela Universidade Federal do Paraná, com pós-graduação em Administração pela Univer-sidade de São Paulo e cursos na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e Vanderbilt, nos Estados Unidos. Em trinta anos de profis-são trabalhou como repórter e editor para alguns dos principais veículos de comunicação do Brasil, incluindo o jornal O Estado de S. Paulo e a revista Veja. É também autor de uma versão juvenil do livro 1808, ilustrada com aquarelas da artista plástica gaúcha Rita Brugger. Destinada a estudantes e adolescentes, essa edição foi lançada em abril de 2008 pela Editora Planeta.
O propósito do seu trabalho, resultado de dez anos de investigação jornalística, foi resgatar, registrar e contar de forma acessível a história da corte portuguesa no Brasil e tentar devolver seus protagonistas à dimensão mais correta possível dos papéis que desempenharam duzentos anos atrás. Como se é possível ver nos capítulos da obra 1808. Esses personagens podem ser, sim, inacreditavelmente caricatos, mas isso é algo que se poderia dizer de todos os governantes que os seguiram, inclusive alguns muito atuais. Laurentino Gomes estará hoje ás 19Hs. na XIII Feira Pan-Amazõnica do Livro debatendo sua obra.