terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Geraldo Maia fundador do Movimento Poetas na Praça é agredido e ameçado de morte na Bahia,exigimos das autoridades estaduais punição ao ageressor!


DIRETOR EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO LUIZ ADEMIR
É BRUTALMENTE AGREDIDO E AMEAÇADO DE MORTE :


O atual diretor executivo da Fundação Luiz Ademir, sediada no município de São Félix, sofreu esta manha, dia 25 de janeiro de 2010, por volta das 8h30, uma violenta agressão física injustificada e seguida de ameaça de morte, por parte de um dos invasores do prédio onde fica a sede da fundação, a Estação de Trem, edificação bicentenária, situada na praça Rui Barbosa, s/n, naquele município.
Contratado para dirigir a fundação e coordenar a administração do processo de implantação da Universidade de São Félix, de ensino a distância (EAD), o poeta e escritor Geraldo Maia vem realizando o seu trabalho sem maiores problemas, até ser agredido por uma pessoa que instalou na sede da fundação um fabrico clandestino de licores em inimagináveis condições de imundície, com a conivência de administrações anteriores, destituídas por tais práticas ilegais.
Identificando-se como tio do procurador do município na atual gestão (PSL), o senhor de prenome Luís, inconformado com a mudança de cadeados defeituosos dos portões laterais do prédio, afirmou que foi orientado por seu sobrinho-procurador municipal a arrombar os cadeados caso não lhe fossem dadas as cópias das novas chaves.
Ao ser informado de que não deveria proceder de tal forma, ainda que lhe fossem negadas as chaves, por se tratar de um patrimônio público federal, o Sr. Luis partiu em altos brados contra o diretor, deu-lhe vários tapas, uma rasteira e o ameaçou de morte em alto e bom som na frente de um funcionário da casa, perplexo e aterrorizado com tal explosão de violência.
Ao conseguir desvencilhar-se de seu agressor, o diretor da Fundação Luiz Ademir, poeta e escritor Geraldo Maia, foi à delegacia de polícia (SSP/DEPIN/3ª COORPIN) onde prestou queixa (n° 045/10) contra a torpe e injustificada agressão e pediu garantias de vida em razão das absurdas ameaças de morte.
Mas o que causa estranheza é o fato de que o procurador do Município, o Dr. Tiago, também atue como advogado de seu tio, e mais estranho ainda é o fato de orientá-lo no sentido de depredar um prédio público federal por um motivo torpe, caso a sua vontade não fosse atendida. E causa mais espécie ainda o fato do procurador municipal, Dr. Tiago, tendo sido procurado e conversado pessoalmente com o agredido e ameaçado de morte, ter demonstrado total frieza ante as agressões e ameaças de seu tio ao seu interlocutor.
Inclusive reiterou que o orientou mesmo a arrombar os cadeados, colocando que a maior agressão foi a troca dos cadeados (pasmem!), e que desse modo uma agressão justifica outra (execrável!), o que leva a supor que, ao garantir a seu tio defesa até o fim, colocou-o em condições de possível impunidade ante os crimes que venha a cometer ou esteja cometendo.
Mas é de se supor que o Sr. Luís tenha sido mandado para intimidar e expulsar sob agressão o atual gestor da Fundação Luiz Ademir. O próprio Dr. Tiago afirmou categoricamente, na presença do diretor Geraldo Maia, que a prefeitura vai tomar o prédio da Fundação Luiz Ademir, e que falta pouco para tanto. E o advertiu: “o senhor está descendo de para quedas no meio de uma contenda que vai lhe expor a perigos inimagináveis. Saia fora!”.
Com isso dá para perceber que a certeza de impunidade foi o móvel que fez alguém agredir e ameaçar de morte uma pessoa a quem nunca viu na vida e que nenhum mal lhe causara. Mas o crime maior está em quem armou o Sr. Luís de tal impunidade. E quem o fez deixa supor seu pouco cuidado com a ética e com o bom caráter.
A Fundação Luiz Ademir vem sendo vítima de agressões por parte do poder dominante no município de São Félix há duas décadas. As duas administrações anteriores (essa é a terceira), ligadas ao grupo que dominou a Bahia durante mais de quatro décadas e que sempre se achou dono vitalício dos negócios, da justiça, da vida e da morte da população baiana, jamais se conformou com o fato de Luiz Ademir, um petista declarado, viesse implantar uma universidade em seus “domínios”, a não ser como serviçal desse mesmo grupo.
Diante da negativa de assim proceder a Fundação Luiz Ademir sofreu todo tipo de agressão possível, inclusive o seu presidente, o Prof. Luiz Ademir e Souza, conseguiu escapar ileso de dois atentados na região. Segundo o diretor Geraldo Maia, não há como entender que tais práticas continuem existindo, e o pior, sendo agora acobertadas pelo governador que foi eleito para erradicá-las, tudo em razão de um de um projeto efêmero, como tudo na vida, de hegemonia política, copiando e praticando o que deveria combater.
Sabedor das agressões e das ameaças de morte contra o seu funcionário, o presidente da Fundação Luiz Ademir está tomando as devidas providências junto à justiça e a polícia federal e ao ministério público que deverão prontamente coibir tais abusos.
Segundo o professor Luiz Ademir de Souza, tais atitudes não coadunam com o atual regime democrático brasileiro que se pauta por liberdade de expressão e amplo exercício de direitos individuais. Esclarece ainda que a Fundação Luiz Ademir está instalada no recôncavo para servir e atender aos anseios da comunidade e não de grupos políticos, quaisquer que sejam.
São Félix, 25 de janeiro de 2010
Assessoria de Imprensa
Gabinete do Diretor Executivo
Geraldo Maia Santos (Geraldo Maia) 71 8219-5934

domingo, 24 de janeiro de 2010

A Poesia de Inaê Sodré


Tempo

Dono do Movimento
Do instante que Amanhece.
Clímax de Sol:
Doze horas do dia
Bem antes do Entardece.

Veste a Terça-feira de Branco.
Adorna a Gameleira de Banto.

Divisão do dia.
Múltiplo das horas.
Iroko da Nigéria.
Tempo de Angola.












‘Rádio Mundo Sondré’

Ao meu pai Raimundo Sodré, meu espelho em Si ( bem ) Maior.



I

Vibratum de Cordas Cores
De voz. De Viola e Violão
Inventor de Ritmos Pilão
Djembé. Atabaque. Do Guanguacoião.

II

Voa o Leão Rei no mundo,
O Pai. Ogã de Yansã Raimundo.

III

Criador de inventas melodias.
Criatura das Três Marias,
Das três Esfinges. Três Estrelas:
Mamãe, Vovó e Titia.


IV

Compositor primeiro
Da Doce Flauta,
Da Sereia Rainha
Do Filho Caçula do Sol
Da Estrela que nasce de manhazinha.

V

Ancestro do Benin,
Região do Daomé.
Dança, Canta O Sorriso-lamento.
Do ‘ Rádio Mundo Sondré





Inaê Sodré

Inaê Sodré nasceu aquariana, em 18 de fevereiro de 1976, em Ipirá, Sertão da Bahia. Mora em Salvador desde 2000. É atriz, mas começou a carreira artística como cantora aos dezesseis anos. Poeta e Escritora se formou em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia. Escreveu e interpretou duas peças de Teatro: Mirante dos Astros, um monólogo, uma transposição de ESTAMIRA, documentário de Marcos Prado; E FÊMEAS, seu primeiro espetáculo. Fêmeas um espetáculo de uma hora de poesia. Um repertório de poemas escritos por mulheres que falavam do universo feminino, intercalado com outras linguagens artísticas: música dança e projeção de imagens.
Tem um poema publicado
em um livro Coletânea “Diversidade e Convivência”, lançado pela EdUFba.