sexta-feira, 27 de junho de 2008

ENTRE SEM BATER


Livro de Rui Santana 'Entre Sem Bater - Ditos e Não Ditos' revive o talento do Barão de Itararé.

E o Humor e ironia dos dias atuais (Edição Sem livros)O escritor baiano Rui Santana decidiu que seu quarto livro seria uma homenagem a um ídolo, o escritor e jornalista gaúcho Apparício Fernando de Brinkerhoff Torelly, mais conhecido como Barão de Itararé, pseudônimo com o qual assinou muitos textos em publicações um tanto quanto irreverentes. O livro “Entre Sem Bater - Ditos e Não Ditos” (assinado por Rui como “Barão de Irará”, uma referência ao município onde nasceu.
O Barãom conhecido por ser uma figura carismática e sarcástica a cada opinião lançada, suas frases, sempre carregadas de conteúdo nas entrelinhas, se tornaram famosas. “Ele era um jornalista e humorista, por assim dizer, dos anos 20, 30, 40. Ele sempre falava de política de uma forma que atingia a todos, porque colocava uma dose de humor nas críticas que fazia. Além disso, foi o primeiro a chamar atenção para o problema da febre aftosa, e chegou até a estudar sobre o assunto”, revela Rui, contando também que o “Barão” chegou a entrar na escola de Medicina, mas abandonou os estudos no quarto ano por conta de um derrame que sofreu.O livro de Rui, como ele mesmo diz, fala sobre tudo. “Fala de política, de futebol, da Bahia, do carnaval e tem até receitas de comida. E isso tudo misturado com charges do Daniel Silva, pra tornar o livro mais atraente, mais leve. Esse ano o ‘Barão’ completa 35 anos de morte, e eu quero, com esse livro, mostrar o quanto os textos dele ainda são atuais, como ele tinha esse dom de saber falar sobre vários assuntos sem se tornar chato, quadrado ou entediante. O bom humor, a ironia e o sarcasmo eram as armas dele na hora de mostrar a realidade do país nos textos que escrevia”, reforça o autor. para

segunda-feira, 16 de junho de 2008

O Poeta Miguel Lucena

"Hoje eu acordei
Com uma vontade danada
De mandar flores ao delegado"

Meu perfil

Meu nome é Miguel Lucena,
o Miguezim de Princesa,
saio espalhando alegria
para espantar a tristeza;
no entulho da feiúra
boto um rio de beleza.


Meu pai é Migué Fotogra,
minha mãe é dona Emília,
minha casa é de oito irmãos,
meu filho é uma maravilha,
minha mulher é meu amparo,
meu coração é família.

Concursado delegado,
há duas décadas jornalista,
vivo a escrever versos tortos,
inspirado em repentista,
a quem me chama doutor:
em sou mesmo é cordelista.

blog. http://miguellucena.zip.net