sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Gilson de Souza, Orgulho de um Sambista

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Máscara Negra Marchinhas de Carnaval com Dalva de Oliveira




Máscara Negra

Marchinhas de Carnaval

Composição: Zé Keti-Pereira Mattos

Quanto riso! Oh! quanta alegria!
Mais de mil palhaços no salão.
Arlequim está chorando
Pelo amor da Colombina
No meio da multidão.

Foi bom te ver outra vez,
Está fazendo um ano,
Foi no carnaval que passou.
Eu sou aquele Pierrô
Que te abraçou e te beijou meu amor.
Na mesma máscara negra
Que esconde o teu rosto
Eu quero matar a saudade.
Vou beijar-te agora,
Não me leve a mal:
Hoje é carnaval.

Já é Carnaval: O blog vai postar marchinhas e músicas de Carnaval até a festa de Momo



Touradas em Madri
Marchinhas de Carnaval
Composição: by Braguinha-Alberto Ribeiro


Touradas em Madri
Marchinhas de Carnaval
Composição: by Braguinha-Alberto Ribeiro
Eu fui às touradas em Madri
E quase não volto mais aqui
Pra ver Peri beijar Ceci.
Eu conheci uma espanhola
Natural da Catalunha;
Queria que eu tocasse castanhola
E pegasse touro à unha.
Caramba! Caracoles! Sou do samba,
Não me amoles.
Pro Brasil eu vou fugir!
Isto é conversa mole para boi dormir

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Morre o Poeta e Cantador Helvecio Santana, Hospital São Rafael de Salvador negou atendimento


O compositor Wilson Aragão a frente, Helvecio e o último com violão e gaita

Hospital nega atendimento de urgência a credenciado. Para a maioria das pessoas ter um plano de saúde significa tranquilidade e bom atendimento nos hospitais credenciados, mas não foi o que aconteceu na madrugada da última quinta-feira, dia 3, às 2h30min, com o cantor e compositor Helvécio Pereira de Santana, 62 anos. Segundo informações da esposa, engenheira Cyntia Brito, ele passou mal em casa, apresentando fortes dores no peito e vômitos.

Ela então resolveu dar socorro levando-o até o Hospital São Rafael. Ao chegar à portaria para se dirigir ao setor de emergência teve o atendimento negado, apesar de possuir assistência médica credenciada em convênio com o hospital. Desesperada, a engenheira tentou pagar com cartão de crédito, o que foi negado. A engenheira foi orientada pelo próprio funcionário do Hospital São Rafael a seguir pela Avenida Paralela rumo ao Hospital Jorge Valente, onde o paciente seria atendido. No meio percurso, próximo ao Parque Lucaia, Helvécio Santana começou a ter convulsões e a engenheira tentou reanimá-lo, mas já era tarde.

Quando chegou ao Hospital Jorge Valente, os médicos constataram que ele já estava morto. Telefones da engenheira Cyntia para contato 8876-9162 3358-5370 3353-0894 (Pérola Catela, jornalista

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Crônica de China Bastos: Os Bares da Minha Terra.



Os Bares da minha terra

O Aurélio nos dá o significado de que bar é o "estabelecimento comercial onde se servem bebidas num balcão e ou pequenas mesas; botequim, boteco, café".

Mas na sua essência um bar é mais que isso, é onde pessoas passam a se conhecer, lugar de encontros e desencontros, lócus de convivência onde coisas acontecem.

Assim são os bares, alguns famosos outros anônimos, mas sempre importantes para a vida das pessoas.

O que seria do filme Casablanca se não fosse o Rick's Cafe American? É lá que toda a trama se desenvolve.

E o Homer Simpsons se não existisse o Moe's Tavern, ponto de encontro dos perdedores de Springfield, onde ele iria aplacar as suas angústias provocadas pelas suas frustrações?

Talvez as crônicas dominicais do imortal João Ubaldo Ribeiro não tivessem a mesma ironia se não houvesse o tão famoso Boteco do Leblon.

Assim são os bares!

Coaraci também teve e continua tendo seus pontos de encontros de amigos, lugar de bate papo, de cerveja gelada e de manifestações artísticas e culturais.

São tantos, entre famosos e anônimos que citarei apenas três deles.

O Jazz Bolacha, o mais famoso de todos, com mais de meio século de existência sempre uma instituição presente na vida de várias gerações. Como se numa hereditariedade de pai para filho, foi assim comigo e com muitos da minha geração.

Lembro-me de seo Joaquim, pai do meu amigo Zé, ele era a alma do Bolacha.

Das músicas que lá eram cantadas por amigos e companheiros que sempre achavam tempo para se encontrar e render homenagens à boa música, principalmente a Música Popular Brasileira.

Hoje, desde muito, o amigo Ivo vem mantendo o maravilhoso e velho Bolacha com o amor e a alma de um bom rei que sabe cuidar não apenas do seu reino, mas, principalmente dos seus súditos. A Toca, bar marcante para uma geração de amigos, lá se ouvia boa música nas vozes afinadas de Nái Amorim, dos irmãos Soares, Fábio e Luciano, o toque refinado do violão de Valdir Amorim e de tantos outros que por lá passaram. Sem falar nas excepcionais mostras de som que eram feitas. Uma verdadeira confraria!

E por último, o Banana Café ou simplesmente o Bar de Maria, também remanescente da Toca. Um caldeirão de cultura que dispensa comentários. Cheio de gente bonita de papo agradável e de belíssimas obras de arte nas paredes. E o mais importante, o calor humano e o sorriso alegre da grande amiga Mary.

Pois é, amigos, assim são os bares da minha terra.

Carlos Bastos Junior (China),


*Coaraci cidade do interior baiano






Fotos do site
http://www.foxiw.com/br/city/coaraci.html