terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

"A Poesia Contemporânea de Ananindeua" A Poesia urbana na Amazônia


RASGA O PEITO E SOLTA O VERSO...

Texto de "Nato Azevedo"

Com esse "chavão" 2 repentistas do Nordeste gravaram (nos anos 80) um dos melhores discos dessa categoria artística.
Também nós, poetas de Ananindeua, decidimos abrir o coração e lançar ao espaço nossas emoções, anseios e angústias. Sem medos, sem culpas, sem considerações exageradas pela opinião de doutos e mestres da "poemática", sem apoios nem patrocínios, por mínimos que fossem.

Com a raça dos desamparados, com a garra dos desprezados, com a coragem dos excluídos... lá vamos nós, num VÔO LIVRE sem rumo definido nem volta programada.
Poesia contemporânea, sim, "rente que nem pão quente" com os fatos & coisas da Vida, POESIA URBANA feita numa Amazônia prêsa -- em têrmos literários (ou culturais, pelo menos) -- a bôtos, yaras, mapinguaris, matas e águas.

Esta obra passa ao largo dos temas folclóricos locais ou prescinde deles, voltados que estão os Autores todos para dentro de si mesmos, analisando-se antes de olharem o Mundo.
Atnágoras Lopes/"Nato" Azevedo/Emanuel Eric/Nádia Maria/Wilson Santos e a Mariazinha voam em conjunto nas asas da Poesia, fazendo História num Município por vezes tão árido para a Cultura ou, com absoluta certeza, para a Literatura.

"O Artista é a ANTENA de sua raça", receptor e transmissor vilipendiado e discriminado dos sonhos e ideais dela. Somos tocha ardente/pedra veloz/água de nascente/lava atroz... a tornar cinza e pó os horrores & terrores da Humanidade suicida.
Enquanto COLETÂNEA "A Poesia Contemporânea de Ananindeua" é obra INÉDITA em terras ananins, graças ao esforço solitário do baiano Rui Santana, através da Editora independente SEMLIVROS (http://www.semlivros.blogspot.com/), enquanto os que podem e devem difundir Cultura (e livros) dormem em berço esplêndido.

EM TEMPO: o escritor "NATO" AZEVEDO agradece sensibilizado o repetido apoio da ESMAC - Escola Superior Madre Celeste (Cidade Nova 8) ao seu trabalho poético, inclusive na presente obra.
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Um comentário:

Anônimo disse...
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