Meu coração É de poeta Minhas mãos De operário, Nos meus pensamentos Só projetos, Na minha vida Só concretos Viajo de elevador Para a cidade alta Nos restaurantes Só moqueca da Dadá, Na minha marmita Arroz, pimenta Bife e feijão.
Alterego
Os dias são chuvosos e quentes Aqui perto da Linha do Equador Eu vivo pela metade A Outra o Tempo Levou Há um Vazio No coração e no bolso E engarrafamentos, O transito é lento Me sinto longe, Saudades da brisa E do mar azul de Amaralina Não Há amigos Nem Amor A vida perto da linha È entediante
Já está disponível o link através do qual você efetua seu cadastro, faz as suas reservas e escolhe a melhor opção de pagamento. Tudo para sua maior comodidade e segurança.
A taxa de inscrição para credenciais em todo o evento, com Certificado de Participação, é de R$ 80,00.
Além das duas oficinas, estão inclusos três coffee break , pasta com materiais, almoço de sexta - feira e tratamento personalizado pela Primeiro Mundo Agentes de Viagens.
A Bahia perde Sergio Marinho, lutador de karatê, boêmio dos bom e poeta. A última vez que tive com Sergio foi em Janeiro em Salvador, encontrei ele no Largo 2 de julho naquelas esquinas da vida que os baianos se encontram, coloca a mão na cintura e conversam sobre tudo. O papo foi sobre a abertura do Boteco do Quintal. (Podemos dizer um filho do Velho Quintal do Raso da Catarina que encantou nossas madrugadas de Bahia, com lindas cantorias, chopp, poesias, bode na brasa e príncipes que deixou todos nós malucos )
Eu perguntei - e ai quando Franco Barreto vai abrir esse Boteco?
Ele ironicamente me falou
- Quando vc.. Parar de corre o mundo e voltar a morar na Bahia,.
Morreu um grande pesquisador do Karatê na Bahia Prof. Sergio Marinho, fundador da Academia Reflexo, autor do livro Karatè-dô, professor de Karatê do Colégio Dois de Julho, em Salvador-Ba, orientador literário de muitos professores de Karatê, elaborador de comissões de pesquisa no Karatê da Bahia. Deixa um vazio muito grande no nosso Estado, com suas idéias sempre a frente da tradição milenar responsável por quebrar diversos paradigmas nas artes Marcias da Bahia.
Publicada: 20/08/2010 no Jornal Tribuna da Bahia Um passeio bucólico na Av. Sete
É um dia desses a que chamam de útil. Cerca de meio-dia, e, apesar do sol a pino, uma sensaçãozinha gostosa de um frio tropical e mentiroso invade o corpo. Caminho no trecho entre Piedade e Relógio de São Pedro, na Av. Sete. Uso a calçada da direita, sentido Relógio. Apesar de atordoado com as buzinas e os carros de som de campanhas que insistem em desafiar a Sucom com seu alto volume, ainda consigo ouvir a mocinha berrar: “Sete calcinhas por 10 REAL”. Sigo em frente, até porque a peça íntima apregoada certamente não me diz respeito. De repente, uma senhora e duas moças param, tomando a estreita faixa que resta da calçada ocupada por camelôs, a fim de observar alguma mercadoria num tabuleiro. Todo o fluxo de pedestres estanca. Alguns resmungam, e elas resolvem abrir caminho e passamos, um a um, na estreita brecha aberta. Mais adiante, sou cercado por moças que oferecem empréstimos, daquele tipo “consegui nada”, ou seja, cujos juros e outras tramamoias embutidas nos contratos espertos raspam as contas bancárias dos aposentados crédulos. Driblo a galera do empréstimo e dou de cara com dois rapazes que oferecem todo tipo de exame médico e me entregam um folheto, o qual junto a um maço que já carregava no bolso, porque não fica bem jogá-los na rua e até mesmo me constrange atirar no lixo a papelada diante daqueles que suam para ganhar uma graninha distribuindo tanta papelada. Mais camelôs, menos espaço. A ansiedade e a caminhada tortuosa fazem, então, meu organismo desdenhar do frio e começam a surgir gotas de suor no rosto. Tento, de um golpe, entrar logo no Fundação Politécnica, onde vou a um cartório. Qual nada! Uma mocinha me entrega um papel com informações sobre exames de vista. Meus óculos estampam na cara que sou um dependente da oftalmologia e a mocinha exulta: “Quer fazer exame? Quer óculos novos? Qualquer coisa, fale comigo”, e me acompanha, lado a lado, até eu garantir que vou, sim, lembrar do nome dela escrito no panfleto quando for fazer o tal exame. Ufa! Consigo chegar ao prédio e enquanto a escada rolante sobe, vejo miniaturizar-se lentamente, na estreita calçada, a pequena multidão de entregadores de panfletos, locutores de lojas, camelôs e seus clientes, e - ah, sim! - transeuntes normais.
Na tela embaçada da memória revejo coisas, rios, vilas, fatos, grades e quartos, creches, internatos e tantas cenas mais de antiga história.
Se nela "flashes" há de alguns maltratos, instantes tem também de certa glória e um correto viver entre a escória e a gente de valor, homens ou "ratos".
Dos dramas, sonhos, só o que resiste de mil imagens (côres, cheiros, sons,) é a de menino num barraco triste,
abraçado ao coelhinho com bombons, provando que a felicidade existe em locais e momentos nada bons.
Salvador Minha Negra linda cidade Salvador dos Aflitos Do Bonfim Das matas escuras Do Negro Beiru Salvador da Piedade Onde ficaram As negras cabeças Da liberdade Salvador da Rua da Forca Da Rua Chile Da Ladeira da Praça Onde lutaram E sangraram os Malês
Salvador onde morou O Negro professor Que queria taxar os ricos O amor pela cidade
Salvador da dor No Pelourinho
Salvador do Alto da Boa Vista Do Sodré Onde andou e declamou Castro Alves
Salvador da Estrada Onde passou a Rainha
Salvador da Liberdade Da Negra Liberdade Da Graça sem graça Dos Mares Da praia do Negô Bom Do Canta Galo Da ponta do Humaitá
Salvador das palafitas Do Campo da Pólvora Do Político miserável E suas “maldades”
Salvador do Dois de Julho Das Minhas Viagens... No Aeroporto da cidade
Salvador do elevador Da minha dor Do meu amor Meu amor pela “Roma Negra” Cidade .
Autor: Rui Baiano Santana
Adquira um Livro antecipado e colabore para que essa obra saia da sala de parto literário, envie um email para: sem_livros@hotmail.com
A possibilidade de arriscar É que nos faz homens Voo perfeito no espaço que criamos Ninguém decide sobre os passos que evitamos Certeza de que não somos pássaros e que voamos Tristeza de que não vamos por medo dos caminhos.
Jornalista e poeta Damário da Cruz, 57, que morreu na madrugada do dia 21/05/10, no Hospital Jorge Valente, em Salvador. Damário estava internado na UTI do Hospital Jorge Valente, por conta de um câncer no pulmão. Em seguida, o corpo do poeta baiano seguiu para Cachoeira onde foi velado na Câmara de Vereadores para, em seguida, ser sepultado no Cemitério da Piedade, conforme desejo manifestado no ambiente familiar. O município do Recôncavo baiano foi literalmente adotado pelo poeta há mais de duas décadas e nele Damário fundou o Pouso da Palavra, espaço cultural dos mais frequentados da região.
Em meio à juventude num prelúdio, como se adentrasse meu Quintal, invado a taberna de Franco e dou de cara com os versos do poeta.
Eram Barretos, Serjões e Serjinhos, Melos, Dourados, artistas velhos e jovens ávidos por liberdade.
De Carvalhos a Nascimentos, éramos deuses e até virávamos astronautas de vez em quando... Não é, Lemos?
A musicalidade dos vários caixotes, mesas, cadeiras, violões e tantos e tantos instrumentos espantavam os Quixotes e expunham as Manchas dos “hipócritas disfarçados rondando ao redor”.
Era tudo feito com muito Tato, muita força de vontade; queríamos um mundo melhor, “abaixo a era de chumbo”.
Ali, Lamarcas,Ápacheiros e Comancheiros saudavam além da Cruz todos os demais Mários.
Por épocas essas queríamos correr o risco, qualquer risco e Franco Barreto sabia disso e convocava Wilson que combatia os dragões da maldade com seu Aragão.
Que ao servir no Bule-Bule, de repente, não derramava só café, havia um misto de poesia e versos de cordelistas.
Todos se consideravam políticos, comunistas, pais, mães e filhos de uma nova palavra; ambiente profícuo encontrado para a criação e fundação de novos Recôncavos, novas Cachoeiras.
Ali, naquela mesa, debaixo daquela mangueira, ele bebia, refletia, discutia, porém não perdia o objetivo: transformar, mexer.
E justamente assim, completos, irmanados ou não; voamos, forjamos um novo amanhã.
Podia começar à tardinha, porém a madrugada nos solicitava presença.
Mais que entrincheirados, estávamos no Raso da Catarina: como Conselheiros e Pajeús ordenávamos a peleja...
Combatíamos, éramos pós-calipso, uma geração que com certeza desafiava a proveta e os falsos profetas.
Com Josés, capinávamos os Mendes para uma barricada com Portugal...
E Reinventávamos acima, ao lado, a possibilidade de arriscar uma nova forma de criação no palco do Vila Velha... Tropicalistas com uma nova roupagem.
Nessa turma, também faziam parte Jeóvas, Otelos, Boaus, Augustus, Antônios e os mais doces bárbaros, todos nós.
Ali, fizemos reverências e “vimos o vôo perfeito no espaço que criamos”...
Amário, aquele poema em preto e branco mudou as nossas vidas.
Dá, Mário, para dizer que, a partir daqueles versos, meninos foram tramados em Homens, meninas foram talhadas em Mulheres.
Desce um “Príncipe Maluco, aí Zé”. “Manda aí um Baião do Raso Kitério”.
Porque agora eu quero mergulhar na alma de Damário da Cruz e correr “Todo Risco”.
Dody Só - Ator, diretor e agora poeta.Uma grande Figura Humana.
Damário da Cruz (foto) Poeta Baiano
Biografía:
“Sua criação inclui versos duros que atingem o alvo de toda essa desordem instaurada no país pela gangue palaciana. Para essa gente, poetas só são 'os zezés de camargos e lucianos cantando dor de corno', ou 'os gilbertos gils da mediocridade', que lambem os sujos sacos e aceitam suas malas de dinheiro como forma de patrocínio:
Quanto mais eu sonho
com Cachoeira
mais amanheço em Nove York
Quem o diz é Damário.
Poetas vivos brasileiros não passam de cerca de oito mil num universo em que a totalidade da população brasileira atinge a casa dos cento e oitenta milhões de habitantes. Mas aqueles que com o seu sacrifício adquirem o pão nosso de cada dia com a sua poesia não chegam a quatro ou cinco.
No entanto, contrariando esses dados de uma sociedade perversa e neoliberal, está estabelecido na estrada desse campo literário o poeta cachoeirano Damário da Cruz, que há trinta anos faz poesia de primeira plana, alheio à safadeza capitalista.
Conheci-o em décadas passadas, quando com Daniel Cruz Filho e meu amigo Márcio Salgado, poeta também lá de Monte Santo, autor de Indizível, lançaram uma coletânea na Facom, ainda no bairro do Canela, dali o poeta Dámario saiu diplomado.
Da Cruz já viu o mundo. Fotógrafo premiado, percorreu vários países captando na lente de seu olhar paisagens e gentes. No Pouso da Palavra, em sua terra natal, mantém um espaço cultural, abrigando conterrâneos e turistas, ávidos por cultura genuína, brasileira. O poeta faz parte da irmandade dos membros do grande templo da linda sacerdotisa Fon, a nossa saudosa e eterna Luiza Gaiaku. E evocar a cidade heróica sem ligá-la a Damário da Cruz, que tanto canta sua aldeia, é cair no lugar comum.
Damário é um poeta paradoxal, dentro da síntese de seus versos, indicadores de brilhos e imantação cuja poesia sintética eclode lírica em meu coração. “ MIGUEL CARNEIRO
O Bar Quintal do Raso, foi o último reduto da Boemia Baiana.
DIRETOR EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO LUIZ ADEMIR É BRUTALMENTE AGREDIDO E AMEAÇADO DE MORTE :
O atual diretor executivo da Fundação Luiz Ademir, sediada no município de São Félix, sofreu esta manha, dia 25 de janeiro de 2010, por volta das 8h30, uma violenta agressão física injustificada e seguida de ameaça de morte, por parte de um dos invasores do prédio onde fica a sede da fundação, a Estação de Trem, edificação bicentenária, situada na praça Rui Barbosa, s/n, naquele município. Contratado para dirigir a fundação e coordenar a administração do processo de implantação da Universidade de São Félix, de ensino a distância (EAD), o poeta e escritor Geraldo Maia vem realizando o seu trabalho sem maiores problemas, até ser agredido por uma pessoa que instalou na sede da fundação um fabrico clandestino de licores em inimagináveis condições de imundície, com a conivência de administrações anteriores, destituídas por tais práticas ilegais. Identificando-se como tio do procurador do município na atual gestão (PSL), o senhor de prenome Luís, inconformado com a mudança de cadeados defeituosos dos portões laterais do prédio, afirmou que foi orientado por seu sobrinho-procurador municipal a arrombar os cadeados caso não lhe fossem dadas as cópias das novas chaves. Ao ser informado de que não deveria proceder de tal forma, ainda que lhe fossem negadas as chaves, por se tratar de um patrimônio público federal, o Sr. Luis partiu em altos brados contra o diretor, deu-lhe vários tapas, uma rasteira e o ameaçou de morte em alto e bom som na frente de um funcionário da casa, perplexo e aterrorizado com tal explosão de violência. Ao conseguir desvencilhar-se de seu agressor, o diretor da Fundação Luiz Ademir, poeta e escritor Geraldo Maia, foi à delegacia de polícia (SSP/DEPIN/3ª COORPIN) onde prestou queixa (n° 045/10) contra a torpe e injustificada agressão e pediu garantias de vida em razão das absurdas ameaças de morte. Mas o que causa estranheza é o fato de que o procurador do Município, o Dr. Tiago, também atue como advogado de seu tio, e mais estranho ainda é o fato de orientá-lo no sentido de depredar um prédio público federal por um motivo torpe, caso a sua vontade não fosse atendida. E causa mais espécie ainda o fato do procurador municipal, Dr. Tiago, tendo sido procurado e conversado pessoalmente com o agredido e ameaçado de morte, ter demonstrado total frieza ante as agressões e ameaças de seu tio ao seu interlocutor. Inclusive reiterou que o orientou mesmo a arrombar os cadeados, colocando que a maior agressão foi a troca dos cadeados (pasmem!), e que desse modo uma agressão justifica outra (execrável!), o que leva a supor que, ao garantir a seu tio defesa até o fim, colocou-o em condições de possível impunidade ante os crimes que venha a cometer ou esteja cometendo. Mas é de se supor que o Sr. Luís tenha sido mandado para intimidar e expulsar sob agressão o atual gestor da Fundação Luiz Ademir. O próprio Dr. Tiago afirmou categoricamente, na presença do diretor Geraldo Maia, que a prefeitura vai tomar o prédio da Fundação Luiz Ademir, e que falta pouco para tanto. E o advertiu: “o senhor está descendo de para quedas no meio de uma contenda que vai lhe expor a perigos inimagináveis. Saia fora!”. Com isso dá para perceber que a certeza de impunidade foi o móvel que fez alguém agredir e ameaçar de morte uma pessoa a quem nunca viu na vida e que nenhum mal lhe causara. Mas o crime maior está em quem armou o Sr. Luís de tal impunidade. E quem o fez deixa supor seu pouco cuidado com a ética e com o bom caráter. A Fundação Luiz Ademir vem sendo vítima de agressões por parte do poder dominante no município de São Félix há duas décadas. As duas administrações anteriores (essa é a terceira), ligadas ao grupo que dominou a Bahia durante mais de quatro décadas e que sempre se achou dono vitalício dos negócios, da justiça, da vida e da morte da população baiana, jamais se conformou com o fato de Luiz Ademir, um petista declarado, viesse implantar uma universidade em seus “domínios”, a não ser como serviçal desse mesmo grupo. Diante da negativa de assim proceder a Fundação Luiz Ademir sofreu todo tipo de agressão possível, inclusive o seu presidente, o Prof. Luiz Ademir e Souza, conseguiu escapar ileso de dois atentados na região. Segundo o diretor Geraldo Maia, não há como entender que tais práticas continuem existindo, e o pior, sendo agora acobertadas pelo governador que foi eleito para erradicá-las, tudo em razão de um de um projeto efêmero, como tudo na vida, de hegemonia política, copiando e praticando o que deveria combater. Sabedor das agressões e das ameaças de morte contra o seu funcionário, o presidente da Fundação Luiz Ademir está tomando as devidas providências junto à justiça e a polícia federal e ao ministério público que deverão prontamente coibir tais abusos. Segundo o professor Luiz Ademir de Souza, tais atitudes não coadunam com o atual regime democrático brasileiro que se pauta por liberdade de expressão e amplo exercício de direitos individuais. Esclarece ainda que a Fundação Luiz Ademir está instalada no recôncavo para servir e atender aos anseios da comunidade e não de grupos políticos, quaisquer que sejam. São Félix, 25 de janeiro de 2010 Assessoria de Imprensa Gabinete do Diretor Executivo Geraldo Maia Santos (Geraldo Maia) 71 8219-5934
Dono do Movimento Do instante que Amanhece. Clímax de Sol: Doze horas do dia Bem antes do Entardece.
Veste a Terça-feira de Branco. Adorna a Gameleira de Banto.
Divisão do dia. Múltiplo das horas. Iroko da Nigéria. Tempo de Angola.
‘Rádio Mundo Sondré’
Ao meu pai Raimundo Sodré, meu espelho em Si ( bem ) Maior.
I
Vibratum de Cordas Cores De voz. De Viola e Violão Inventor de Ritmos Pilão Djembé. Atabaque. Do Guanguacoião.
II
Voa o Leão Rei no mundo, O Pai. Ogã de Yansã Raimundo.
III
Criador de inventas melodias. Criatura das Três Marias, Das três Esfinges. Três Estrelas: Mamãe, Vovó e Titia.
IV
Compositor primeiro Da Doce Flauta, Da Sereia Rainha Do Filho Caçula do Sol Da Estrela que nasce de manhazinha.
V
Ancestro do Benin, Região do Daomé. Dança, Canta O Sorriso-lamento. Do ‘ Rádio Mundo Sondré’
Inaê Sodré
Inaê Sodré nasceu aquariana, em 18 de fevereiro de 1976, em Ipirá, Sertão da Bahia. Mora em Salvador desde 2000. É atriz, mas começou a carreira artística como cantora aos dezesseis anos. Poeta e Escritora se formou em Letras Vernáculas pela Universidade Federal da Bahia. Escreveu e interpretou duas peças de Teatro: Mirante dos Astros, um monólogo, uma transposição de ESTAMIRA, documentário de Marcos Prado; E FÊMEAS, seu primeiro espetáculo. Fêmeas um espetáculo de uma hora de poesia. Um repertório de poemas escritos por mulheres que falavam do universo feminino, intercalado com outras linguagens artísticas: música dança e projeção de imagens. Tem um poema publicadoem um livro Coletânea “Diversidade e Convivência”, lançado pela EdUFba.